Carro elétrico pode economizar até R$ 9,8 mil por ano, diz estudo
Neo Charge mostra dados do segmento de carros elétricos e híbridos no país

Recarregar o carro elétrico em casa e desfrutar de uma mobilidade sem emissões ainda é uma realidade distante para a maioria dos brasileiros. Com dificuldades de infraestrutura, poucos edifícios oferecem pontos de carga e só quem mora em uma casa geralmente pode instalar um carregador sem preocupações.
Para quem pode ter um veículo elétrico a bateria em casa (BEV), um estudo da Neo Charge mostra que a economia por ano é bem significativa: R$ 9.800 por ano quando comparado com o uso da gasolina.

Considerando o uso cotidiano de um brasileiro, estimado em 20 mil km por ano pela plataforma (a média é de 12 a 13 mil km por ano), o gasto com gasolina mensal médio é de R$ 1.020,37, considerando o preço atual de R$ 6,11 por litro.
Porém, quem percorre os mesmos 20 mil km por ano com carro elétrico irá gastar na conta de energia o equivalente a R$ 202,94 por mês, com custo médio do quilowatt em torno de R$ 0,73.

O estudo é feito pela Neo Charge, usando plataforma Microsoft que também cruza informações da Fipe, que é a referência para preços de carros usados no país e também do Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito).

Os dados mostram que já existem, por exemplo, 14.977 unidades do Dolphin Mini, veículo elétrico mais vendido do país, enquanto o Dolphin tem 19,714 unidades (uma vez que é vendido há mais tempo no país) e o GWM Ora tem 5.546 unidades à venda.

O Seal tem 3.852 unidades e o Yuan Plus tem 3.561 unidades. O XC40 vem na sequência com 2.338 unidades. Essa frota de elétricos e híbridos do tipo plug-in, com ponto externo de abastecimento, tem 34% dos carros circulando em SP, enquanto o Distrito Federal tem 8,2%, Santa Catarina tem 7,9% e Paraná tem 7,2%.

No segmento de elétricos, a BYD tem 59% da frota circulando no país, a Volvo tem 8,2% e a GWM tem 7,6% enquanto a JAC tem 4,1% e a BMW tem 4%. Já no segmento de híbridos plug-in, a BYD lidera, mas os números são mais bem distribuídos. A marca tem 27% de participação, a Volvo tem 20,1% e a GWM 18,1%.

O estudo mostra as informações disponibilizadas por meio de um infográfico no site da empresa.