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Bombeiros encontram corpos de fazendeiros desaparecidos em Baldim (MG) enterrados

Identificação dos cadáveres será concluída apenas depois da perícia da Polícia Civil; rabecão foi acionado para a remoção dos corpos

Minas Gerais|Do R7, com RECORD MINAS

Corpos foram encontrados enterrados em uma área de difícil o Arquivo Pessoal/ Reprodução

O Corpo de Bombeiros encontrou, na manhã desta terça-feira (27), os corpos dos fazendeiros desaparecidos em Baldim, a 95 km de Belo Horizonte. Os cadáveres estavam enterrados em uma área de difícil o. A identificação será concluída depois da perícia da Polícia Civil. O rabecão foi acionado para a remoção dos corpos. Quatro suspeitos, com idades entre 25 e 34 anos, foram identificados e presos.

Uma das linhas de investigação seguidas pela polícia é o crime de estelionato, envolvendo a compra e venda de terrenos. Os corpos foram encontrados durante uma operação de buscas realizada pelos Bombeiros e a Polícia Civil. Edmar Azevedo, conhecido como “Zoião”, e Cândido Martins, conhecido como “Duzinho”, estavam desaparecidos há 16 dias. As circunstâncias do desaparecimento dos amigos ainda é um mistério.

O caso começou a ser investigado depois que familiares perderam o contato com Cândido. Um irmão tentou falar com ele, mas não conseguiu. Ao chegar na sede da fazenda, os parentes encontraram o carro dele com um vidro quebrado, gotas de um líquido vermelho que se assemelha a sangue e a casa toda revirada. Nathan Maia, sobrinho do fazendeiro, achou uma roupa do tio em um matagal, uma bota e uma munição calibre .38.

“Dentro do carro tinha uma caixa de papelão que estava amassada e com manchas de sangue. A chave estava no carro, os documentos do Edmar também estavam no veículo”, detalhou Maia.


Nathan contou que moradores do distrito sentiram falta dos dois um dia depois do desaparecimento. O Corpo de Bombeiros chegou a fazer buscas na região, inclusive em lagos próximos, mas nada foi encontrado. O caso ficou, então, a cargo da Polícia Civil que já fez perícia no local para tentar elucidar o que aconteceu.

Duzinho foi visto pela última vez por uma prima. O homem teria visitado Simone Geralda para pagar R$ 50 pela compra de cachaça. Durante a breve visita, a mulher conta não ter notado nada de incomum no comportamento de Duzinho, que afirmou ter parado de beber. Dias depois, vizinhos observaram movimentações atípicas na propriedade de Duzinho e nenhuma notícia do homem ou de seu amigo foi registrada


Almiro Machado, irmão de Edmar, contou que o irmão era um vendedor nato. Ele vendia de madeira até carros. Não era casado e nunca teve filhos. Por conta da correria da vida, Almiro conta que ele e o irmão trocavam poucas mensagens, a última foi antes da páscoa. Ele descreve o irmão como uma pessoa boa e sem desafetos.

“Ele nunca teve desafetos. Às vezes a gente brigava, ele sumia e voltava falando: ‘você é meu irmão, devo muito a você’. Ele é muito comunicativo e falante. A gente espera que ele dê notícia para acabar com essa angústia que a gente está vivendo há quase 15 dias”, espera Almiro.

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