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O que se sabe sobre o 1º exame de sangue para Alzheimer aprovado nos EUA

Teste detecta placas amiloides no cérebro por meio de análise sanguínea, prometendo diagnóstico mais precoce e ível

Internacional|Do R7

O que se sabe sobre o 1º exame de sangue para Alzheimer aprovado nos EUA Reprodução/X/@engadget

A istração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos aprovou, na sexta-feira (16), o primeiro exame de sangue para auxiliar no diagnóstico da doença de Alzheimer.

Desenvolvido pela Fujirebio Diagnostics, o teste mede a proporção de duas proteínas no plasma humano, pTau217 e β-amiloide 1-42, que estão correlacionadas com a presença de placas amiloides no cérebro — uma característica marcante do Alzheimer.

Até então, essas placas só podiam ser detectadas por exames cerebrais, como tomografias por emissão de pósitrons (PET) ou por análise do líquido cefalorraquidiano, obtido por punção lombar, métodos mais caros e invasivos.

O novo exame, que requer apenas uma coleta de sangue, é menos invasivo e mais ível, sendo destinado a pacientes com 55 anos ou mais que apresentam sinais de declínio cognitivo em ambientes clínicos especializados.


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“A liberação de hoje é um o importante para o diagnóstico da doença de Alzheimer, tornando-o mais fácil e potencialmente mais ível para pacientes dos EUA em um estágio inicial da doença”, disse em um comunicado Michelle Tarver, diretora do Centro de Dispositivos e Saúde Radiológica da FDA.

De acordo com a FDA, um estudo clínico com 499 amostras de plasma de adultos com comprometimento cognitivo mostrou que 91,7% dos indivíduos com resultados positivos no teste apresentaram placas amiloides confirmadas por PET ou análise de líquido cefalorraquidiano, enquanto 97,3% dos resultados negativos foram consistentes com a ausência dessas placas. Menos de 20% dos casos resultaram em diagnósticos indeterminados.


Apesar da alta precisão, a FDA alerta que os resultados devem ser interpretados junto a outras informações clínicas, devido ao risco de falso-positivos ou falso-negativos, que podem levar a diagnósticos errados ou tratamentos desnecessários.

“A doença de Alzheimer afeta muitas pessoas, mais do que o câncer de mama e o câncer de próstata juntos”, disse o comissário da FDA, Martin A. Makary. Nos EUA, 10% das pessoas com 65 anos ou mais convivem com a doença. No Brasil, esse índice é de 8,5% entre os idosos com 60 anos ou mais.


Atualmente, dois medicamentos aprovados pela FDA, lecanemabe e donanemabe, têm como alvo as placas amiloides e demonstraram retardar modestamente o declínio cognitivo, embora não curem a doença.

Neurologistas apontam que esses tratamentos, istrados por via intravenosa, podem prolongar a independência dos pacientes por alguns meses, especialmente se iniciados precocemente.

O Alzheimer, a forma mais comum de demência, afeta cerca de 7 milhões de norte-americanos, com projeção de quase 13 milhões até 2050, segundo a FDA. A doença deteriora progressivamente a memória e a capacidade de realizar tarefas simples, impactando gravemente a qualidade de vida.

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