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Juros do rotativo do cartão de crédito caem em agosto, mas continuam acima de 400% ao ano

Taxa do cheque especial, segunda linha de crédito mais cara disponível no mercado, acelerou e chegou a 134,3% ao ano

Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

Juros do rotativo sobem 426,9% ao ano Joédson Alves/Agência Brasil

A taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito voltou a desacelerar e chegou a 426,9% ao ano em agosto. O indicador teve queda de 5,3 pontos percentuais em relação a julho, quando o indicador era de 432,2% ao ano, a maior taxa de 2024. A informação consta das Estatísticas Monetárias e de Crédito, divulgadas nesta sexta-feira (27) pelo Banco Central.

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Na prática, isso significa que qualquer dívida no cartão de crédito feita há um ano cresce cinco vezes se o consumidor não pagar a fatura no dia do vencimento.

Por exemplo, o consumidor que devia R$ 800 em janeiro do ano ado precisa desembolsar um adicional de R$ 3.415,20 para quitar o saldo devedor com a instituição financeira após um ano, totalizando uma dívida de R$ 4.215,20.

Em dezembro do ano ado, o CMN (Conselho Monetário Nacional) determinou um limite de 100% para as taxas de juros do rotativo após o Congresso Nacional aprovar uma lei com essa regra.


A decisão entrou em vigor este ano e vale para as dívidas contraídas a partir de janeiro. Sendo assim, com a nova norma, se a dívida for de R$ 200, por exemplo, o valor total, com a cobrança de juros e encargos, não poderá exceder R$ 400.

As taxas de juro apresentadas pelo BC podem sugerir, portanto, que os bancos estejam descumprindo a lei, mas o que acontece é apenas um registro estatístico. Para chegar às taxas anuais, a autoridade monetária extrapola o juro cobrado ao mês pela instituição financeira para o ano.


Essa taxa, porém, nem sempre é efetivada porque, geralmente, são apenas por alguns dias ou semanas que o consumidor fica “pendurado” no cartão, que costuma ter as taxas mais elevadas.

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