Plano Safra: Fávaro justifica suspensão em fevereiro por atraso na votação do Orçamento
Ministro da Agricultura sustenta que readequação não afetou agricultores; na Câmara, deputados querem proibir restrições ao programa
Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, atribuiu a suspensão temporária do Plano Safra, adotada em fevereiro, ao atraso do Congresso em concluir a votação do Orçamento de 2025.
Fávaro também defendeu, nesta quarta-feira (28), que o governo respondeu com agilidade à interrupção e sustentou que não houve impacto a agricultores.
“Ficou suspenso até que foi editada MP do crédito suplementar, porque nós não tínhamos [recurso]. Esse Congresso ainda não tinha terminado seus trabalhos na votação do Orçamento 2025″, afirmou. “Eu não vi aonde causou aflição a suspensão do plano Safra nesse ano. Foram pouquíssimos dias”, emendou.
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O ministro também citou o aumento da taxa básica de juros, a Selic, como causa do impacto ao plano e na situação com agricultores, e argumentou que o governo aumentou recursos para a área, mesmo com contingenciamento de gastos.
As colocações foram dadas em audiência a deputados da Comissão de Agricultura, e vêm dias após a própria comissão aprovar um projeto para impedir restrições do programa a agricultores, mesmo se houver limitação orçamentária.
A proposta é voltada para alterar uma portaria do Ministério da Fazenda, que atualmente permite suspender novos financiamentos rurais. Uma eventual aprovação na Câmara ainda depende de análise das comissões de Finanças e Tributação e de CCJ (Constituição e Justiça e de Cidadania), além do plenário.
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