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R7 Brasília

Empresários do DF são alvo de operação por supostos desvios milionários no ‘Natal Encantado’

Segundo os investigadores, há ‘fortes indícios’ de que entidade escolhida não teria capacidade técnica para realizar o evento

Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

A apuração também identificou um superfaturamento estimado em R$ 5,8 milhões Paulo H. Carvalho/Agência Brasília/Arquivo

O MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios), por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), cumpriu 11 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a empresários investigados por supostos desvios na contratação e execução do evento “Natal Encantado 2024″.

Segundo os investigadores, há “fortes indícios” de que a entidade escolhida para executar o projeto — a Associação Amigos do Futuro — não teria capacidade técnica para realizar o evento e teria sido usada apenas para rear a maioria dos recursos públicos a um grupo de empresários.

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A reportagem procurou o GDF (Governo do Distrito Federal) e a empresa citada e aguarda resposta. O espaço permanece aberto.

O foco da investigação é o contrato de R$ 14,3 milhões firmado entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e a associação.


A apuração também identificou um superfaturamento estimado em R$ 5,8 milhões.

Segundo o MPDFT, esse sobrepreço seria resultado de manobras como a alteração do objeto do contrato após a seleção da entidade — reduzindo os locais do evento de quatro para apenas um (a Esplanada dos Ministérios) — seguida de um aumento injustificado do valor total, quando o esperado seria uma redução.


Os investigadores também constataram a inclusão de itens e serviços duplicados ou não previstos originalmente, além da execução parcial de serviços contratados, como a entrega de menos banheiros químicos do que o previsto e a ausência de ambulâncias e postos médicos.

A operação contou com o apoio do Decor (Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado) da PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal).


Os suspeitos podem responder por corrupção ativa e iva, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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