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R7 Brasília

Bolsonaro questionou se houve ‘problema’ nas eleições após vitória de Lula, diz ex-AGU no STF

Bruno Bianco disse que as eleições correram de forma legal, transparente e que o ‘presidente se deu por satisfeito’

Brasília|Gabriela Coelho e Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

Segundo Bruno Bianco, Bolsonaro quis saber se houve problemas na eleição de 2022 Marcelo Camargo / Agência Brasil

O ex-advogado da União da gestão de Jair de Bolsonaro, Bruno Bianco, afirmou em depoimento ao STF (Supremo Tribunal Federal) que o ex-presidente questionou sobre possibilidade de reverter os resultados das urnas nas eleições de 2022.

“Houve uma reunião, ele (Bolsonaro) perguntou se eu tinha visto algum problema, e eu disse que as eleições correram de forma legal. Tinha uma comissão acompanhando, que foi transparente. Na minha frente, o presidente se deu por satisfeito”, disse.

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Segundo Bianco, a reunião foi breve. “Tinha algumas pessoas no Palácio, achei que estaria ali para falar de transição. Mas a minha conversa com ele foi reservada”, afirmou.

Depoimentos

Nesta quinta-feira (29), ex-ministros e autoridades que testemunham a pedido da defesa de Anderson Torres relataram detalhes de reuniões ministeriais realizadas em 2022. Segundo os depoentes, os encontros trataram principalmente do processo eleitoral e da atuação das instituições federais durante o período.


O ex-ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, afirmou que, na reunião em que participou mais ativamente, o tema principal foi o processo eleitoral e o papel das instituições para garantir a normalidade institucional durante as eleições.

Segundo ele, foram debatidas as resoluções vigentes de órgãos com função fiscalizadora, a fim de preparar as instituições para eventuais problemas e para reagir adequadamente aos resultados, independentemente do vencedor.


O ex-ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, também depôs, lembrando uma reunião ocorrida em 5 de julho de 2022, na qual houve um pedido para que os ministros se empenhassem em defender mais o governo.

Segundo Sachsida, houve menção à urna eletrônica, mas ele não se recorda de ter ouvido qualquer comentário do então ministro Anderson Torres sobre o processo. Ele negou que tenha sido abordado qualquer atentado ao regime democrático.

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