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PF apura supostos desvios de emendas do deputado Afonso Motta e aponta que lobistas negociavam 6% de propina

Grupo especializado abordaria parlamentares e entidades para negociar propina em torno de emendas

Natália Martins|Natália MartinsOpens in new window

Dinheiro apreendido pela Polícia Federal em operação que investiga desvios de emendas do deputado Afonso Motta (PDT-RS) Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal bateu em 11 endereços nesta quinta-feira (13) para cumprir 13 de mandados de busca e apreensão e busca pessoal para apurar desvios de emendas parlamentares no valor de R$1,07 milhão.

A operação EmendaFest apura crimes de desvios de recursos públicos, corrupção ativa e iva.

Segundo as investigações, três emendas parlamentares do deputado federal Afonso Motta (PDT-RS) teriam sido alvo da negociação de operadores de emendas. Duas no valor de R$ 200 mil cada e uma de R$ 670 mil, todas destinadas entre novembro de 2023 e janeiro de 2024 ao Hospital Ana Nery, na cidade de Santa Cruz do Sul (RS).

Segundo investigadores, um grupo de lobistas abordaria parlamentares em busca de emendas e apresentavam operadores desses parlamentares a entidades dispostas a negociar um cashback. No caso em específico do Hospital Ana Nery, 6% dos valores destinados teriam sido devolvidos como pagamento de propina.


Além das buscas, a Justiça determinou o afastamento do cargo e das funções públicas de dois investigados, além do bloqueio de valores de contas de pessoas físicas e jurídicas.

As ordens judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, foram cumpridas em Estrela (RS), Rosário do Sul (RS), Santa Cruz do Sul (RS), Venâncio Aires (RS), Lajeado (RS) e Brasília (DF).


Em Brasília, um assessor do deputado Afonso Motta foi alvo das buscas. A partir das buscas na casa de lobistas, a PF acredita que outros parlamentares aparecerão. No balanço parcial da operação foram apreendidos mais de R$ 350 mil em espécie, além de dois telefones celulares encontrados no forro de um escritório.

Procurado, o deputado Afonso Motta ainda não se manifestou.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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