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Afonso Paciléo

O ‘bico’ de hoje pode virar o problema da sua aposentadoria amanhã

O INSS só reconhece o tempo de trabalho que foi oficialmente registrado ou aquele para o qual houve contribuição formal

Empreendendo Direito|Afonso PacileoOpens in new window

Fachada do edifício-sede do INSS, em Brasília WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO - 23.04.2025

Trabalhar de forma informal pode parecer uma solução imediata. Um serviço rápido aqui, outro ali, e o dinheiro entra. Mas o que muita gente não sabe é que, sem o registro ou a contribuição ao INSS, esse trabalho pode simplesmente não existir para a Previdência.

Isso significa que anos de esforço podem não contar no momento em que você mais precisa: na hora de se aposentar

Por que o ‘bico’ não entra na contagem para aposentadoria?

O INSS só reconhece o tempo de trabalho que foi oficialmente registrado ou aquele para o qual houve contribuição formal. Se você presta serviços sem vínculo, sem carteira assinada ou sem contribuir como autônomo, esse tempo não é considerado no cálculo da aposentadoria.

Na prática, é como se esse período nunca tivesse existido. E quando a idade chega, pode faltar tempo de contribuição, e o benefício não vem.


Mas é possível regularizar?

Em alguns casos, sim. É possível comprovar o tempo trabalhado por meio de documentos, testemunhas e outros registros. Também há a opção de contribuir por conta própria ao INSS, como contribuinte individual, mesmo realizando trabalhos informais.

Mas é importante saber que isso exige planejamento e orientação. Regularizar depois pode ser mais difícil, e mais caro, do que contribuir corretamente desde o início.


Trabalhar informalmente é errado?

Não. O problema não é o trabalho em si, mas a ausência de proteção social. Trabalhar como autônomo, prestador de serviços ou informal é uma realidade para milhões de brasileiros. Mas é preciso entender que, sem recolher ao INSS, você fica desprotegido em situações como aposentadoria, doença ou invalidez.

Como se proteger?

Se você faz “bicos” ou trabalha por conta própria, vale a pena conhecer as formas de contribuir como autônomo ou MEI. Essas modalidades permitem que você continue atuando de forma independente, mas com os direitos garantidos.


Buscar orientação é fundamental para tomar decisões seguras — e não ser pego de surpresa no futuro.

O escritório Afonso Paciléo Advogados é referência em Direito Previdenciário e está à disposição para oferecer orientações.

Se você trabalha sem registro ou faz serviços por conta própria, entenda seus direitos e proteja seu futuro desde agora.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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