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Cheque sobrevive à tecnologia e movimenta R$ 523 bilhões em 2024

Mesmo com inovações como Pix e cartão virtual, brasileiros usaram 137,6 milhões de cheques no ano ado

Conta em Dia|Ana VinhasOpens in new window

Mesmo com tecnologias como o Pix, os cheques ainda são usados
Mesmo com tecnologias como o Pix, os cheques ainda são usados Reprodução/Redes Sociais

O uso dos cheques no Brasil resiste ao avanço da tecnologia nos meios de pagamento. Mesmo com o Pix e os cartões virtuais, os brasileiros usaram 137,6 milhões de cheques no ano ado, segundo levantamento da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Mas o número de cheques compensados no país tem caído a cada ano. Em 2024, houve redução de 18,4% em relação ao ano anterior. Já comparando a 1995, início da série histórica, quando foram compensados 3,3 bilhões de cheques, a queda chega 95,87%.

Em 2024, o total do volume financeiro dos cheques somou R$ 523,19 bilhões, queda de 14,2% ante o ano anterior.

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O cheque é uma ordem de pagamento à vista, que pode ser recebido em dinheiro ou depositado em outra agência.


“Apesar da crescente digitalização do cliente bancário, o cheque ainda é bastante usado no Brasil. São diversos motivos que ainda fazem este documento de pagamento sobreviver: resistência de alguns clientes com os meios digitais, uso em comércios que não querem oferecer outros meios de pagamento, utilização como caução para uma compra, como opção em localidades com problemas de internet, entre outros”, analisa Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.

É o que acontece com a aposentada Nayda Pires Boulhosa, de 85 ano, que não dispensa o uso do talão de cheques. Segundo ela, é mais prático e confiável, sem risco de golpes. Mas, recentemente, tem enfrentado alguma resistência.


Ela conta que, no final do ano, foi pagar uma encomenda para a ceia de Réveillon e a caixa do restaurante estranhou a forma de pagamento. Era uma jovem que nunca havia recebido um cheque.

Valor alto

Os números também mostram que o valor médio do cheque é mais alto, o que significa que a população está usando este meio de pagamento para transações de maior valor, enquanto as transações menores e do dia a dia são feitas com o Pix, complementa o diretor. “No ano ado, o tíquete médio do documento foi de R$ 3.800,87 ante R$ 3.617,60 de 2023″, diz.

Já o Pix, lançado em novembro de 2020, deverá crescer 58,8% em 2024, em relação a 2023, e movimentar R$ 27,3 trilhões. Projeção da Febraban mostra ainda que o número de transações da ferramenta também deverá apresentar expansão de 52,4%, chegando a 63,7 bilhões de operações. Em quatro anos, já somam 121,5 bilhões de transações, atingindo R$ 52,6 trilhões.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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