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Cidade Alerta MG

Delegado diz que suspeitos foram pagos para levar executores à casa de fazendeiros mortos em MG

Polícia Civil detalha prisão de quatro homens acusados de levarem executores até a fazenda das vítimas; três suspeitos seguem foragidos

Cidade Alerta|Do R7

O delegado Alexandre Viana, da Polícia Civil, revelou nesta segunda-feira (27) detalhes sobre a investigação da morte do fazendeiro Cândido Martins, conhecido como Duzinho, e de seu amigo Edmar Azevedo, encontrados mortos após 16 dias desaparecidos em Baldim, a cerca de 100 km de Belo Horizonte. Segundo o delegado, os quatro homens presos confessaram ter recebido R$ 200 cada para indicar a localização da fazenda das vítimas. “Eles estavam em um bar quando foram abordados por três homens numa caminhonete, que pediram para serem levados até a propriedade. Esses quatro foram pagos para indicar o local”, afirmou o delegado.

Ainda conforme Viana, os três homens que estavam na caminhonete são os executores do crime e estão foragidos. As vítimas foram amarradas, retiradas da casa e levadas a uma área de mata, onde foram executadas a tiros. Um dos corpos estava amordaçado, o que reforça a suspeita de que Edmar foi submetido a agressões antes de ser morto. O fazendeiro Duzinho teria sido transportado em seu próprio carro, onde a perícia encontrou manchas de sangue. Após os assassinatos, os autores teriam voltado à casa para recolher ferramentas usadas para ocultar os corpos.

Os investigadores também apuram se houve motivação financeira. “O relato é de que os executores se diziam prejudicados por uma negociação frustrada com o fazendeiro”, explicou o delegado. A Polícia Civil já pediu a prisão dos três suspeitos foragidos e continua investigando se há outros envolvidos. Para o delegado, o envolvimento de moradores da própria comunidade torna o caso ainda mais chocante. “Três dos presos eram conhecidos da família, chegaram a participar das buscas e consolar parentes, mesmo sabendo da verdade. Isso demonstra uma frieza absurda”, completou.

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