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EUA: secretário diz que houve ‘progressos substanciais’ nas negociações com China

Mais detalhes serão divulgados nesta segunda-feira (12) de manhã, de acordo com o secretário

Internacional|Do Estadão Conteúdo

(Da esq; p/ a dir.) Usando fones de ouvido, está o presidente dos EUA, Donald Trump, sentado a frente do presidente da China, Xi Jinping Shealah Craighead/Official White House - 08/07/2017

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse, neste domingo (11), que o encontro com autoridades chinesas neste fim de semana na Suíça levou a “progressos substanciais” nas negociações comerciais. Em declaração à imprensa, ele explicou que as conversas foram produtivas e que falou com o presidente norte-americano, Donald Trump, que está “completamente informado”. Mais detalhes serão divulgados nesta segunda-feira (12) de manhã, de acordo com o secretário.

O representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, que participou das negociações com Bessent, destacou à imprensa que os dois dias foram construtivos. “É importante entender quão rapidamente conseguimos chegar a um acordo, o que mostrou que talvez as diferenças não fossem tão grandes quanto pensávamos”, disse.

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”Lembrem do porque estamos aqui em primeiro lugar, que é o enorme déficit comercial dos EUA de US$ 1,2 trilhão, que levou o presidente a declarar uma emergência nacional. Estamos confiantes de que o acordo que firmamos com nossos parceiros chineses nos ajudará a trabalhar para resolver essa emergência”, finalizou.

A Casa Branca emitiu uma declaração após o briefing da dupla, intitulada “EUA Anunciam Acordo Comercial com a China em Genebra”. O documento incluiu os comentários de Greer e Bessent na Suíça. Não houve comentário imediato de Pequim sobre as conversas do fim de semana. No sábado (10), a agência de notícias estatal Xinhua descreveu as reuniões como “um o importante” para abordar disputas comerciais bilaterais.


As conversas duraram pelo menos oito horas no sábado e várias horas hoje, preparando o terreno para um possível degelo nas relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo. Desde o início de seu segundo mandato, Trump impôs tarifas de 145% sobre produtos chineses, enquanto Pequim retaliou com tarifas de 125% sobre produtos americanos.

Isso levou o comércio bilateral a quase secar, aumentando a pressão inflacionária nos EUA e ameaçando mergulhar a China em uma profunda recessão. O presidente Trump postou nas redes sociais após a conclusão do primeiro dia de conversas, dizendo que um grande progresso foi feito. “Uma reunião muito boa hoje com a China, na Suíça. Muitas coisas discutidas, muito acordado. Um reinício total negociado de maneira amigável, mas construtiva”, escreveu, sem oferecer detalhes. “Queremos ver, pelo bem tanto da China quanto dos EUA, uma abertura da China para os negócios americanos”, prosseguiu.


Pequim vê essas conversas mais como uma oportunidade para redefinir as relações bilaterais do que como uma chance de avaliar se a istração Trump pretende reduzir as atuais tensões comerciais, de acordo com o Wall Street Journal. Mas interlocutores alegam que Pequim quer continuar conversando para reduzir os níveis de tarifas.

Embora alguns funcionários dos EUA e da China tenham saído da reunião de sábado mais cedo, Bessent e Greer permaneceram por pelo menos uma hora extra para continuar as conversas com a delegação chinesa restante, de acordo com uma das pessoas informadas sobre as discussões. Trump abriu a porta para tarifas mais baixas. Ele disse nos últimos dias que elas não poderiam ficar muito mais altas do que os atuais 145%, então era provável que diminuiam.


Na sexta-feira (9), ele sugeriu reduzir as tarifas para 80%. Na mesma noite, o Secretário de Comércio, Howard Lutnick, disse que o presidente espera manter tarifas recíprocas significativas sobre o comércio com a China, mas que pode se fixar perto de 34%, que é a taxa que Trump anunciou em 2 de abril.

Alguns funcionários da istração viram a ideia de 80% de Trump como uma mensagem pública para encorajar Bessent a tentar se aproximar de completar um arranjo que reduziria a taxa de tarifa da China, segundo o WSJ.

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