Produção da Petrobras cresce 5,4% e chega a 2,8 milhões de barris por dia
Marca foi registrada no início de 2025. Empresa registra alta no pré-sal e aumenta venda de combustíveis no Brasil
Economia|Do R7, em Brasília

A produção de petróleo, gás natural e LGN (líquido de gás natural) da Petrobras cresceu 5,4% no primeiro trimestre de 2025. Assim, chegou a uma média de 2,77 milhões de barris por dia.
Segundo a empresa, a marca positiva é explicada devido à diminuição de paradas para manutenção, os resultados obtidos na Bacia de Santos e o início de novas plataformas.
Ao todo, 11 poços aram a operar no período — seis na Bacia de Campos e cinco na de Santos. Um dos destaques foi o início da produção do navio-plataforma (FPSO) Almirante Tamandaré, em Búzios, no pré-sal. A unidade tem capacidade para 225 mil barris de óleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
Outro marco aconteceu a injeção de gás iniciada 49 dias após a ativação do sistema, superando o recorde anterior de 52 dias. Essa etapa ajuda a manter a pressão nos reservatórios e a elevar a produção.
No campo de Mero, também no pré-sal, a produção com o navio-plataforma Marechal Duque de Caxias atingiu 95 mil barris diários com o segundo poço ativo. Uma nova unidade, o navio-plataforma Alexandre de Gusmão, chegou ao local em março e deve começar a operar entre o segundo e o terceiro trimestre.
A empresa também alcançou novos recordes no pré-sal: 2,77 milhões de barris operados por dia com óleo e LGN, e 3,38 milhões considerando todos os produtos.
Aumento na venda de combustíveis
No mercado interno, a venda de combustíveis subiu 2,9% em comparação com o mesmo período do ano ado, com destaque para diesel, gasolina e querosene de aviação. O óleo extraído do pré-sal representou 73% do total usado nas refinarias.
Mesmo com paradas em unidades para obras, a companhia manteve rendimento alto na produção de diesel, gasolina e querosene de aviação, que responderam por 69% do total de derivados.
Em fevereiro, a Petrobras também realizou sua primeira venda na Ásia de um combustível com 24% de conteúdo renovável, em parceria com uma empresa de Singapura. O produto mistura óleo mineral com biocombustível feito de óleo de cozinha reaproveitado.
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