Petrobras anuncia redução de 9,1% no preço do querosene de aviação a partir de 1º de outubro
Segundo a empresa, o decréscimo aproximado será de R$ 0,34 por litro de combustível; redução acumulada em 2024 será de 16,4%
Economia|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (26) que vai reduzir em 9,1% o preço médio de venda de Querosene de Aviação (QAV) para as distribuidoras a partir de 1º de outubro. Segundo a empresa, o decréscimo aproximado será de R$ 0,34 por litro de combustível. Os novos preços serão publicados a partir da data de início de vigência, conforme regulação da ANP.
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Ao contrário de outros combustíveis comercializados pela companhia, como o diesel e a gasolina, que respeitam os preços praticados pelo mercado, o QAV é reajustado mensalmente pela Petrobras.
O R7 entrou em contato com a ABEAR (Associação Brasileira de Empresas Aéreas) para questionar se a diminuição no valor do combustível poderá reduzir os valores das agens aéreas e aguarda retorno. O espaço segue aberto.
Com a medida, a redução acumulada em 2024 será de 16,4%, ou seja, uma diminuição média de R$ 0,67 por litro em relação ao preço de dezembro de 2023. “No comparativo desde dezembro de 2022, houve uma redução acumulada de 32,8%, o que equivale a um decréscimo de R$ 1,66 /litro”. afirma a Petrobras.
Além de produzir em suas refinarias, a Petrobras também importa o QAV e o comercializa para as distribuidoras. O combustível é então vendido e transportado para revendedores, companhias aéreas e outros consumidores finais nos aeroportos. Ainda segundo a Petrobras, não existem no Brasil restrições legais, regulatórias ou logísticas para que outras empresas atuem como produtores ou importadores de QAV.
Movimentação do setor de viagens aéreas
O setor aéreo brasileiro movimentou mais de 112 milhões de ageiros em 2023. Foi a primeira vez que os resultados do setor ultraaram 100 milhões de ageiros anuais desde o início da pandemia em 2020.
O setor teve um aumento de 15,3% em relação a 2022. O resultado ficou abaixo do registrado em 2019. O aeroporto de Guarulhos, na grande São Paulo, foi o que recebeu mais voos, com 14,7% de todo fluxo doméstico do país e 32% do internacional.
Na sequência aparecem Congonhas, na capital paulista, e o aeroporto de Brasília. Os dados são do Ministério do Turismo e de Portos e Aeroportos.