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Crédito consignado para trabalhadores CLT será liberado na sexta pela Carteira Digital

A partir de 25 de abril, o trabalhador também poderá contratar o crédito diretamente pelos canais eletrônicos dos bancos

Economia|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

O Executivo espera beneficiar cerca de 47 milhões de trabalhadores Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

A nova modalidade de crédito, chamada Crédito do Trabalhador, promete simplificar o processo de empréstimos consignados para pessoas com carteira assinada a partir de sexta-feira (21), por meio do aplicativo da Carteira Digital. Inicialmente, os empréstimos poderão ser contratados exclusivamente pelo aplicativo, permitindo que o trabalhador escolha os bancos e instituições financeiras diretamente na plataforma do governo. O Executivo espera beneficiar cerca de 47 milhões de trabalhadores. A nova linha de crédito oferecerá juros mais baixos para quem tem carteira assinada, com recursos garantidos pelo FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

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O economista Ricardo Buso explica que o crédito consignado tem taxas menores porque oferece menos risco para as instituições financeiras, já que o desconto é feito automaticamente.

“A vantagem do consignado, principalmente para as famílias endividadas, é que você consegue trocar uma dívida por uma taxa menor e gerir melhor o orçamento e as finanças familiares”, afirma.

A partir de 25 de abril, o trabalhador também poderá contratar o crédito diretamente pelos canais eletrônicos dos bancos. A estimativa é que mais de 80 instituições estejam habilitadas a oferecer essa modalidade, e o início da habilitação ocorrerá após a publicação da medida provisória.


O programa

As parcelas do empréstimo serão descontadas diretamente da folha de pagamento, por meio do eSocial, o que permite taxas de juros inferiores às praticadas atualmente no consignado por convênio. Após a contratação, o trabalhador poderá acompanhar mensalmente as atualizações do pagamento das parcelas.

No evento de lançamento do programa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou três eixos estruturais da economia: o à educação, um sistema tributário justo e o o ao crédito. “Sem crédito, você não democratiza oportunidades. As pessoas nascem com o pouco que têm e precisam se virar. Um emprego é muito bom, mas, quando associado a educação de qualidade e crédito, pode mudar a história de um país”, afirmou.


Haddad também ressaltou que o programa é uma iniciativa de médio prazo. “Inicia-se uma curva de aprendizado e, no futuro, poderemos olhar para trás e dizer que este foi um dia importante para o trabalhador.”

Já o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que a medida veio para dinamizar o crédito disponível no país. A previsão é que 47 milhões de trabalhadores formais sejam beneficiados, incluindo assalariados rurais e funcionários de MEIs (Microempreendedores Individuais).


O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, fez um paralelo com a ampliação do o a serviços bancários entre 2003 e 2010, quando mais de 32 milhões de trabalhadores aram a integrar o sistema financeiro. “Esse é um olhar diferente, inclusivo. Não é segregando o cidadão que o mercado de crédito brasileiro vai crescer”, afirmou.

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