‘Que nos motive a trabalhar pela paz‘, diz Alckmin sobre dia em memória do Holocausto
Esta segunda é o Dia Internacional em Memória das Vítimas do genocídio de Hitler; ao menos 6 milhões foram mortos
Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

O vice-presidente Geraldo Alckmin lamentou o genocídio contra os judeus cometido pela Alemanha nazista de Adolf Hitler nesta segunda-feira (27), Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Foram ao menos 6 milhões de judeus exterminados, entre 1933 e 1945, ano em que a Segunda Guerra Mundial teve fim. A data relembra a libertação dos prisioneiros de Auschwitz, campo de concentração construído pelos nazistas na Polônia, que completa 80 anos em 2025.
“Que este dia nos motive a trabalhar pela paz e pelo respeito, garantindo que o “Nunca Mais” seja um compromisso de todos nós. Como disse Elie Wiesel [escritor judeu sobrevivente do Holocausto]: ‘Esquecer os mortos seria o mesmo que matá-los uma segunda vez”, escreveu Alckmin nas redes sociais.
Hoje, 27 de janeiro, é um dia para lembrar as vítimas da Shoá, o Holocausto. Cerca de 6 milhões de judeus foram sistematicamente assassinados pelo regime nazista, junto com milhões de outras vítimas, incluindo ciganos, pessoas com deficiência, prisioneiros políticos,…
— Geraldo Alckmin 🇧🇷 (@geraldoalckmin) January 27, 2025
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também lamentou o genocídio. “Como presidente do Brasil, renovo meu compromisso com a luta contra o antissemitismo [discriminação contra judeus] e contra todas as formas de discriminação. Nunca mais”, escreveu Lula, em nota divulgada pelo Palácio do Planalto. (Leia a declaração completa abaixo)
O regime de Hitler não dizimou apenas judeus — ciganos, negros, pessoas com deficiência e outras minorias, como a população LGBT, também foram perseguidas. No total, estima-se que 11 milhões foram mortos no período. Apenas em Auschwitz, cerca de 1,2 milhão de pessoas foram assassinadas.
O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 2005. Atos em São Paulo (SP) e no Rio de Janeiro (RJ) relembraram o genocídio dos judeus, com participação de sobreviventes e autoridades.
Nesta segunda (27), líderes europeus se reuniram na Polônia para marcar a data. Entre os presentes, estão o rei Charles, do Reino Unido, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o presidente francês, Emmanuel Macron.
No início deste mês, o Memorial e Museu de Auschwitz informou que não permitirá discursos de líderes durante a cerimônia. A prioridade será dada aos sobreviventes do campo, que poderão compartilhar memórias. Cada vítima foi convidada a levar um acompanhante.
Nota de Lula
Em 27 de janeiro, é celebrado o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
Há exatos 80 anos, o campo de concentração de Auschwitz foi libertado.
Auschwitz foi o palco de uma brutalidade indescritível, onde pereceram um milhão dos seis milhões de judeus que perderam suas vidas sob a barbárie do regime nazista de Hitler.
Recordar seus horrores não é apenas um ato de memória, mas também um gesto de compromisso com a Humanidade diante dos perigos do extremismo que ressurge nos dias de hoje.
Como presidente do Brasil, renovo meu compromisso com a luta contra o antissemitismo e contra todas as formas de discriminação.
Nunca mais.
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República