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R7 Brasília

Lula telefona para Putin e tenta convencê-lo a participar de reunião com Ucrânia

Presidente está em deslocamento de volta ao Brasil, após viagens à Rússia e à China; encontro entre países europeus será na quinta

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Lula esteve com Putin, na Rússia, na semana ada Ricardo Stuckert/PR - 9.5.2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone nesta quarta-feira (14) com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, com quem esteve na semana ada. Na ligação, o petista tentou convencer Putin a participar da reunião de negociação pela paz com a Ucrânia, marcada para esta quinta (15), na Turquia.

“O presidente brasileiro estimulou o presidente russo a comparecer à reunião, reconhecendo que a composição das delegações de negociadores é uma prerrogativa soberana dos chefes de Estado”, informou o governo brasileiro, em nota.

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Por enquanto, não há confirmação da ida de Putin ao encontro. A expectativa é que a Rússia envie um grupo de representantes do Kremlin. No entanto, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que só vai negociar o fim do conflito com a presença de Putin.

Moscou tem apresentado disposição para dialogar. Nos últimos dias, o presidente russo sugeriu retomar negociações “sem pré-condições” com a Ucrânia e sinalizou abertura para um acordo de cessar-fogo. Zelensky considerou a proposta um “sinal positivo”, mas reforçou que uma trégua imediata e total é condição para iniciar qualquer tratativa.


Lula está em deslocamento de volta ao Brasil, após ida à China e à Rússia. O brasileiro deve pousar em Brasília na madrugada desta quinta (15).

Em coletiva de imprensa na China nessa terça (13), o presidente tinha sinalizado que iria falar com Putin sobre o encontro previsto para esta quinta e que iria encorajá-lo a participar do evento.


“O meu ministro Mauro Vieira [Relações Exteriores] tinha recebido um telefonema do chanceler da Ucrânia [Andrii Sybiha], dizendo que o Zelensky gostaria que eu pedisse para o Putin, para saber se o Putin estava disposto a fazer um acordo de paz, uma trégua de 30 dias. Tive a oportunidade de jantar ao lado do Putin [na semana ada] e foi a primeira coisa que perguntei. E o Putin disse textualmente que ‘eu topo discutir isso a partir do acordo que estávamos fazendo em Istambul, em 2022′. Eu não conheço [o acordo]. Quando eu parar em Moscou [em escala de voo na volta ao Brasil], eu vou tentar falar com o Putin. Não me custa nada falar: ‘Olha, companheiro Putin, vá até Istambul negociar’”, declarou Lula, ao ser questionado sobre o tema.

Na ligação desta quarta, o brasileiro também relatou a Putin a reunião que teve com o presidente da China, Xi Jinping. Na declaração conjunta Brasil-China, emitida após o encontro, os dois países voltaram a citar o Grupo de Amigos da Paz — lançado em setembro de 2024, por iniciativa de Brasil e China — e destacaram a disposição das nações do chamado Sul Global em cooperar para o fim da guerra.


Pedido da Ucrânia

Nessa terça, pelas redes sociais, o chanceler da Ucrânia, Andrii Sybiha, pediu que o Brasil apoie formalmente um cessar-fogo incondicional de 30 dias como etapa inicial para negociações de paz entre Kiev e Moscou. A solicitação foi feita após conversa com o ministro brasileiro Mauro Vieira.

Sybiha também afirmou ter instado o governo brasileiro a usar sua influência junto à Rússia para viabilizar uma reunião direta entre Zelensky e Putin na Turquia.

O chanceler ucraniano declarou ter conversado com Mauro Vieira sobre os esforços de paz e os contatos diplomáticos ativos desta semana. “Insisti para que o Brasil apoiasse um cessar-fogo incondicional de 30 dias como base para negociações de paz eficazes”, compartilhou.

“Reafirmei a disposição do presidente Zelensky de se reunir com Putin e pedi ao Brasil que use sua voz influente para viabilizar esse encontro de alto nível”, escreveu Sybiha.

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