Gilmar Mendes cancela destaque, e STF volta a analisar prisão de Collor na próxima segunda
Caso será retomado no plenário virtual; condenado por corrupção, ex-presidente deve cumprir 8 anos e 10 meses em regime fechado

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), cancelou o pedido de destaque no julgamento da prisão do ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Melo. Isso faz com que o processo seja retomado no plenário virtual e não mais no físico. Na sexta-feira (25), ministros anteciparam os votos e formaram maioria para manter a prisão.
Agora, o caso será retomado no plenário virtual na próxima segunda-feira (28), às 11h. Na modalidade virtual, os ministros apenas apresentam os seus votos e não há discussão. Se houver um pedido de vista, ou seja, mais tempo para analisar o caso, o julgamento é suspenso. Se houver um pedido de de destaque, o caso é levado ao plenário físico.
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Prevalece o entendimento do relator, ministro Alexandre de Moraes, pela manutenção da prisão. Ele foi seguido pelo ministro Flávio Dino. Após o destaque, os Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli anteciparam os votos.
Condenado por corrupção na BR Distribuidora, Collor deve cumprir oito anos e dez meses em regime fechado.
De acordo com a decisão, o ex-presidente teria recebido R$ 20 milhões por meio de empresários para favorecer indicações políticas dentro da estatal e viabilizar contratos de construção de bases de combustíveis.
Além de Collor, a ordem também atinge dois condenados no mesmo processo. Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos deve cumprir quatro anos e um mês em regime semiaberto. Luís Pereira Duarte de Amorim começará a cumprir penas restritivas de direitos.
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