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R7 Brasília

‘Fuad foi homem público exemplar’, diz Alcolumbre após morte de prefeito de BH

Político estava em estado grave após sofrer parada cardiorrespiratória na noite desta terça-feira (25)

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Prefeito de BH, Fuad Noman morre aos 77 anos nesta quarta-feira (26) Rodrigo Clemente/Prefeitura de Belo Horizonte - 19.12.2022

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou ter recebido com “tristeza” a notícia da morte do prefeito de Belo Horizonte (MG), Fuad Noman, aos 77 anos, nesta quarta-feira (26). O falecimento foi confirmado pela prefeitura da capital mineira.

O político estava em estado grave após sofrer parada cardiorrespiratória na noite desta terça-feira (25).

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“Fuad foi um homem público exemplar, com uma trajetória marcada pela competência, integridade e dedicação ao serviço público. Atuou com destaque em diversas funções nos âmbitos municipal, estadual e federal, sempre com o olhar voltado para o bem comum. À frente da Prefeitura de Belo Horizonte, liderou com responsabilidade e compromisso, honrando a confiança dos cidadãos da capital mineira”, disse Alcolumbre em nota.

“Em nome do Congresso Nacional, expresso minha solidariedade aos familiares, amigos e a toda a população de Belo Horizonte neste momento de dor”, acrescentou o presidente do Senado.


Fuad Jorge Noman Filho nasceu em 30 de junho de 1947, em Belo Horizonte. Economista, escritor e torcedor do Atlético Mineiro, ele foi pai de dois filhos e avô de quatro netos. A vida de Fuad foi marcada por superação desde a infância, quando perdeu a mãe e começou a trabalhar no bar da família no centro da capital mineira.

Fuad serviu o Exército brasileiro por 10 anos. Durante o período, ele concluiu a graduação em economia. Posteriormente, foi aprovado em concurso público para o cargo de auditor fiscal no Banco Central. Sua carreira inclui agens por diversas funções públicas nas esferas municipal, estadual e federal.


Em 2020, Noman foi eleito vice-prefeito de Belo Horizonte na chapa de Alexandre Kalil. Com a renúncia de Kalil em 2022, Fuad assumiu o comando da cidade. Em 2024, ele foi reeleito prefeito, alcançando 53,73% dos votos válidos no segundo turno contra Bruno Engler (PL), após iniciar a disputa fora dos três primeiros lugares nas pesquisas.

Histórico de saúde

Em 4 de julho de 2024, Fuad Noman revelou ter sido diagnosticado com câncer no sistema linfático, sem detalhar o tipo do tumor. O diagnóstico foi divulgado pouco antes do início da campanha pela reeleição. Na época, ele já havia feito cirurgia para retirada do nódulo.


Durante a campanha, Noman ou por tratamento de quimioterapia, concluído em 14 de outubro, antes do segundo turno das eleições. ado o segundo turno, entre 23 e 28 de novembro do mesmo ano, o prefeito foi internado no Hospital Mater Dei com dores nas pernas.

No início de dezembro, o político ficou cerca de 10 dias internado com pneumonia e sinusite. Ele usou antibióticos venosos para combater as doenças. Na época, o prefeito também ou por reavaliação oncológica, que acusou remissão do câncer.

No dia 19 de dezembro, Noman foi hospitalizado com sangramento intestinal, desidratação e diarreia. Segundo os médicos, a suspeita é que o quadro tenha sido causado pelo uso de anticoagulante oral. O prefeito chegou a ficar dois dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), mas sem uso de apoio respiratório. Ele recebeu alta médica no dia 23 de dezembro e ou o Natal em casa, de onde também estava trabalhando.

Na posse, no dia 1º de janeiro, Fuad foi empossado prefeito pela segunda vez em cerimônia remota. O político apareceu em chamada de vídeo ao lado da esposa. Ele usava máscara de proteção no rosto e fez o juramento com dificuldade na fala.

Na tarde do dia 03 de janeiro de 2025, Noman foi internado com insuficiência respiratória aguda e precisou de assistência respiratória. Ele estava internado desde então. Na noite desta terça-feira (25), Fuad sofreu uma parada cardiorrespiratória, o que agravou seu quadro de saúde. Segundo boletim médico, divulgado pelo hospital, a causa da morte foi “consequência das complicações médicas de um linfoma não-Hodgkin”.

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