Bebês reborn: projeto quer proibir atendimento a bonecos hiper-realistas no SUS
Outra proposta prevê multa em uso de bonecos para benefícios, como fila preferencial; valores podem chegar a 20 salários mínimos
Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

Após denúncias de que pessoas furaram filas de hospitais com bonecos hiper-realistas, deputados apresentaram propostas para impedir impactos no atendimento em saúde.
As iniciativas foram indicadas na Câmara até esta sexta-feira (16) e respondem à onda de bonecos que tem repercutido em redes sociais. A prática tem levado pessoas a tratarem objetos confeccionados com aparência similar à de seres humanos como se fossem bebês reais.
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Entre os projetos indicados está a proibição em se levar bonecos para atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde), a previsão de multas no atendimento e caso haja insistência por parte de donos dos bonecos, e o acompanhamento psicossocial para pessoas que tenham desenvolvido vínculo afetivo com as figuras de bebês.
Atendimento no SUS
Apresentada pelo deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), a proposta proíbe o atendimento hospitalar público ou particular a pessoas que chegarem acompanhadas de bonecos.
A ideia é impedir qualquer tipo de atendimento, simulação ou prestação de serviços, com previsão de demissões de funcionários e multa que pode chegar até R$ 50 mil para hospitais que possam adotar a prática.
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