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R7 Brasília

Foragido, blogueiro é condenado por tentativa de explosão de bomba no aeroporto de Brasília

A Record TV divulgou com exclusividade que Wellington Macedo pediu refúgio ao Paraguai

Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

Wellington Macedo pediu refúgio no Paraguai
Wellington Macedo pediu refúgio no Paraguai

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) condenou o blogueiro Wellington Macedo de Souza a seis anos de prisão pela tentativa de explosão de uma bomba nas proximidades do Aeroporto de Brasília, no Distrito Federal. O homem é considerado foragido e, nesta semana, a Record TV mostrou com exclusividade que Macedo pediu refúgio no Paraguai. Enquanto a decisão não for tomada, ele não poderá ser extraditado.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Souza encontrou outros dois envolvidos - George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos, já condenados - no acampamento em frente ao QG do Exército, na capital federal. Eles se uniram para, segundo o MPDFT, cometerem infrações penais que "pudessem causar comoção social a fim de que houvesse uma intervenção militar"

Na decisão, o juiz Osvaldo Tovani afirma que havia uma divisão de tarefas entre o trio. " George conseguiu o artefato explosivo e se encarregou da montagem, enquanto que o acusado [Wellington Macedo] e Alan se responsabilizaram pela colocação no caminhão-tanque."

A tentativa de explosão do caminhão aconteceu na véspera do Natal do ano ado. O veículo estava carregado de querosene de aviação e tinha capacidade para 60 mil litros. Porém, o motorista do caminhão-tanque percebeu a presença do artefato explosivo e acionou a polícia.


O juiz também destaca que Macedo buscou Santos no acampamento e dupla circulou por horas. "[Eles] aram diversas vezes pelo caminhão, o que indica que os autores estavam estudando o melhor local e momento para colocar o artefato explosivo."

Houve premeditação%2C afinal%2C os agentes se conheceram no acampamento montado em frente ao QG do Exército%2C havendo informação de que as emulsões explosivas vieram do Pará%2C a pedido de George%2C na posse de quem foram apreendidas cinco emulsões explosivas

(Decisão do juiz Osvaldo Tovani )

O delegado responsável pelo caso, Leonardo de Castro Cardoso, afirmou durante depoimento na I que os extremistas cogitaram colocar explosivos na Rodoviária do Plano Piloto, no centro de Brasília.


Foragido

Wellington Macedo está foragido desde 5 de janeiro de 2023. O blogueiro usava uma tornozeleira eletrônica por um outro processo. O juiz ressaltou na decisão que Wellington rompeu a tornozeleira eletrônica um dia após os fatos.

A Record TV mostrou com exclusividade que Macedo pediu refúgio no Paraguai. Ele agora aguarda o governo do país apreciar o caso. Enquanto a decisão não for tomada, ele não poderá ser extraditado.


Nesta terça-feira (15), Macedo tentou se credenciar para entrar na cerimônia de posse de Santiago Peña como presidente do Paraguai, em Assunção. O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) identificou a tentativa do suspeito e avisou o governo paraguaio, que negou a ele o o à cerimônia.

O blogueiro teria tentado se credenciar no evento como jornalista. Fontes afirmaram à reportagem que a Polícia Federal, que participa da segurança de Lula, também foi alertada. Procurado, o Palácio do Planalto ainda não se pronunciou.

Outros condenados

Em maio, o TJDFT já havia condenado os outros dois envolvidos. Alan Diego dos Santos foi condenado a cinco anos e quatro meses de prisão, e George Washington de Oliveira Sousa a nove anos e quatro meses de reclusão, ambos em regime inicial fechado.

O juiz da manteve a prisão preventiva dos acusados. Sobre a conduta dos dois, o magistrado afirmou que a culpa estava evidenciada.

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Em depoimento à polícia, George Washington de Oliveira Sousa, que foi preso no mesmo dia, disse que a intenção era chamar atenção para o acampamento montado no Setor Militar Urbano, em Brasília, e para o movimento que contestava o resultado das eleições.

Em 17 de janeiro, Alan Diego dos Santos se apresentou em uma delegacia de Comodoro, a 677 km de Cuiabá.

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