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R7 Brasília

Anunciada há 7 meses, muralha em prisão de Mossoró deve ficar pronta até julho de 2026

Unidade teve 1ª fuga da história do sistema federal em fevereiro do ano ado; segundo ministro, construção custará R$ 28,6 milhões

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Obras começaram no fim de janeiro Lula Marques/Agência Brasil - 15.1.2025

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, informou nesta quinta-feira (13) que a muralha ao redor da penitenciária federal de Mossoró (RN) deve ser concluída até julho do próximo ano. A obra foi anunciada pelo governo federal em julho do ano ado, depois que a unidade registrou, em fevereiro de 2024, a primeira fuga da história do sistema de segurança máxima, que existe desde 2006. A construção foi iniciada no fim do mês ado e vai custar R$ 28,6 milhões.

“A construção de nova muralha no perímetro externo da penitenciaria de Mossoró foi um dos pontos altos das nossas iniciativas, inclusive do ponto de vista do investimento da União nessas melhorias. O processo licitatório foi concluído. Sei que muitos entenderam que o processo foi um pouco longo, mas, realmente, o cumprimento da legislação de licitação em nosso país exige uma série de etapas, que são demoradas. Como lidamos com dinheiro público, somos extremamente cuidados nesses processos licitatórios. Atualmente, o canteiro de obras está em funcionamento, com previsão de conclusão entre 12 e 18 meses. Essa medida visa aumentar ainda mais a segurança do estabelecimento”, afirmou Lewandowski, em evento de apresentação das ações de fortalecimento no sistema penitenciário federal.

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Na madrugada de 14 de fevereiro do ano ado, Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33, fugiram da unidade pelo buraco de uma luminária que ficava em uma parede lateral da cela. Após atravessar a abertura, os fugitivos escalaram o shaft — vão interno para agem de tubulações e instalações elétricas — até o teto, onde quebraram uma grade metálica e chegaram ao telhado da prisão. Os detentos tiveram o a ferramentas usadas na reforma pela qual a unidade ava.

Além da construção da muralha, a melhoria das estruturas inclui reforço na iluminação, instalação de grades, câmeras digitais, segurança eletrônica, leitores faciais, catracas e aparelhos de raio-x.


“Todos se lembram que uma das falhas que eventualmente tinha sido responsável pela fuga foi a ocorrência de uma obra, uma reforma na penitenciária, que acarretou déficit de iluminação, que agora foi corrigido. A penitenciaria ou a contar com 194 câmeras digitais de alta qualidade — comparadas com as 75 câmeras e 26 analógicas que existiam antes, agora são todas digitais”, acrescentou o ministro.

Lewandowski chamou de “isolado” o episódio. “Tenho a convicção que foi a única e a última fuga no sistema federal penitenciário, e o nosso compromisso é garantir não apenas a segurança, mas também a higidez das nossas cinco unidades [federais] e de todas as prisões do país”, destacou.


O país têm cinco presídios federais, prisões consideradas de segurança máxima — além de Mossoró, há unidades em Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO). Apenas a prisão da capital federal tem muralhas. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a estrutura na penitenciária de Porto Velho também já está em construção, com investimento de R$ 45 milhões.

As obras em Catanduvas e em Campos Grandes estão previstas, mas ainda não começaram. Cada muralha deve custar R$ 42 milhões.

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